sexta-feira, 28 de março de 2014

Após a publicação alusiva às características do Norovírus segue-se um pouco de epidemiologia.

No hemisfério norte, a gastroenterite causada por Norovírus é mais comum no Inverno e no início da Primavera; no hemisfério sul, os surtos são mais frequentes durante a Primavera e o Verão.



 Lopman et al.51 (2003) aquando da análise de amostras de surtos ocorridos entre 1995 e 2002, observaram que o pico máximo de infecção por Norovírus ocorreu durante o Verão, ao contrário das divulgações da época, que descreveram maior ocorrência no Inverno (em Inglaterra).

Notícias sobre casos de Norovírus:

Surto de Origem Alimentar por Norovírus num Restaurante do Porto
“Os resultados assentam num estudo epidemiológico retrospectivo, realizado através de um formulário (…) e na análise laboratorial de duas amostras de fezes e uma de emése.” “As características epidemiológicas do surto, tais como, a taxa de ataque de 76%, o período de incubação médio de 28h, a duração média da doença de 45h e a ocorrência de casos secundários cumpriram na íntegra os 4 critérios de Kaplan definidores de surto por Norovírus.”

Consulte a notícia na intregra:


Os Vírus são a segunda causa mais importante de surtos alimentares na União Europeia.

“Os vírus têm vindo a ser reconhecidos como sendo cada vez mais importantes no que diz respeito a surtos de doenças de origem alimentar. Em 2009 foram responsáveis ​​por 19% de todos os surtos na União Europeia; causaram mais de 1000 focos e afectaram mais de 8700 cidadãos. O número total de surtos causados ​​por vírus tem vindo a aumentar desde 2007. Os alimentos podem actuar como um veículo para a transmissão de certos vírus para os seres humanos que, em alguns caos, são altamente contagiosos a podem reduzir as manifestações generalizadas.”
“De acordo com o Painel Científico da European Food Safety Authority (EFSA) sobre Riscos Biológicos devem ser estabelecidas medidas eficazes para controlar a propagação dos vírus, evitando assim a contaminação em todos os níveis, em vez de remover ou inactivar os vírus dos alimentos contaminados”.

Consulte a notícia na íntegra: